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Cinderela, também conhecido como "Cinderela - A Gata Borralheira", é o décimo segundo filme animado feito pelo dos estúdios Disney. Foi lançado nos cinemas em 15 de fevereiro de 1950 nos Estados Unidos e em 22 de maio de 1950 no Brasil pela Walt Disney Pictures, Rádio RKO Pictures e Buena Vista Distribution. O filme conta a história, adaptada do conto de fadas de Charles Perrault, de uma jovem que, com a ajuda de sua Fada Madrinha, escapa da vida como serva de sua madrasta e irmãs para se casar com o Príncipe Encantado.
Enredo[]
Cinderela é a filha de um aristocrata viúvo que deu a ela todo o luxo e conforto na infância. Seu pai, sentindo que ela precisava de uma figura materna em sua vida, casou-se com Madame Tremaine, que tinha duas filhas, quase da mesma idade que a dela, de um casamento anterior: Anastásia e Drizella. No entanto, pouco tempo depois da repentina morte de seu marido, Madame Tremaine revelou-se uma tirana de comportamento passivo-agressivo, totalmente invejosa do fato de a beleza de Cinderela ser superior à de suas filhas. Ela, suas filhas e o gato de estimação, Lúcifer, abusavam de Cinderela e a maltratavam, até finalmente forçá-la a tornar-se uma empregada em sua própria casa. Seus únicos amigos, que viviam na casa, eram os ratos (principalmente Jaq e Tatá), os passarinhos, o cachorro Bruno e o cavalo Major, que pertenciam a seu pai e foram deixados sob seus cuidados após a morte dele.
Um dia, enquanto cuidava de suas tarefas cotidianas, Cinderela, recebeu um convite para um baile real no castelo do Rei. Imediatamente, entregou-o à madrasta, que disse a ela que poderia comparecer - desde que terminasse todas as suas tarefas e fosse capaz de encontrar algo adequado para vestir no baile. Depois de agradecer à madrasta, voltou para o seu quarto, onde mostrou aos ratos e passarinhos um vestido que tinha pertencido à sua falecida mãe. Cinderela teve a ideia de transformar o vestido em uma roupa de gala, porém suas irmãs adotivas chamaram-na para ajudá-las a se vestir para o baile antes que ela tivesse tempo de reformar o traje. Sentindo pena dela, os ratos e os passarinhos decidiram eles mesmos reformarem o vestido para Cinderela. Enquanto Cinderela atendia às demandas de sua família adotiva, os animais trabalhavam no vestido; Jaq e Tatá encontraram uma faixa que Anastásia não queria mais e algumas pérolas que tinham sido jogadas fora por Drizella, e levaram tudo para ajudar com o vestido.
Ao cair da noite, Cinderela havia terminado todas as suas tarefas, mas estava triste de não poder ir ao baile. Cinderela viu uma carruagem do lado de fora da casa por uma janela extensa. Ela, então, foi informar à sua madrasta e às irmãs que a condução tinha chegado para levá-las ao baile. Quando Madame Tremaine se deu conta de que Cinderela ainda não estava vestida para o evento, ela respondeu que não iria. Dito isso, a madrasta pontuou que haveria outras oportunidades, enquanto sorria maliciosamente para suas filhas, que sorriam de volta. Cinderela voltou para seu quarto e olhou o castelo pela janela, imaginando como seria um baile real.
Em seguida, ficou maravilhosamente surpresa quando os ratos e passarinhos mostraram-na o vestido reformado. Encantada, ela os agradeceu pelo ato altruísta e trocou-se, descendo correndo as escadas para juntar-se à família adotiva. Porém, quando viu Cinderela, Madame Tremaine reconheceu os itens descartados de suas filhas e mostrou-os discretamente a elas. Então, as irmãs se enfureceram, acreditando que tinham sido roubadas por Cinderela e, sem se importar com o fato de que o vestido pertencera à mãe biológica dela, rasgaram-no com toda a sua raiva. Com o vestido reduzido a trapos, Madame Tremaine partiu para o baile com suas filhas, deixando Cinderela.
Tendo chegado ao limite com os abusos de sua família adotiva, Cinderela, devastada, correu para o jardim e rompeu em lágrimas, sendo vigiada por Bruno, Major e os ratos. Jogou-se sobre um banco e começou a soluçar a aparente perda de seus sonhos, sentindo-se incapaz de seguir aguentando a crueldade de sua família adotiva com esperança e otimismo. Logo em seguida, sua Fada Madrinha apareceu sentada no banco e confortou-a, explicando que sua esperança ainda reinava forte dentro dela. Do contrário, a fada não poderia estar ali. A Fada Madrinha então insistiu que Cinderela fosse ao baile e demonstrou suas habilidades mágicas, transformando uma abóbora em uma carruagem, quatro ratos em cavalos, Major em um cocheiro e Bruno em um vitré, antes de transformar o vestido rasgado de Cinderela em um belo e reluzente traje de gala completo, com sapatinhos de cristal. A Fada Madrinha avisou Cinderela que sua mágica acabaria ao soar da meia-noite. Cinderela agradeceu-a, imensamente grata pela bondade da Madrinha, e entrou rapidamente na carruagem com destino ao baile, despedindo-se.
Cinderela chegou ao castelo com o baile já iniciado. Ela subiu as escadas até o salão de baile, onde chamou a atenção do Príncipe Encantado, que sentiu-se atraído por sua aparência reluzente e foi ao seu encontro. Ele a conduziu até o meio do salão e (rodeados pelos outros convidados) começaram a valsar. Os dois ficaram a sós por um momento (ajudados pelo Grão-Duque), completamente hipnotizados um pelo outro e estavam prestes a se beijar, quando o relógio começou a soar meia-noite, fazendo com que Cinderela, que havia perdido a noção do tempo e não tinha percebido que estava dançando com o Príncipe, corresse em disparada, ciente de que a magia da Fada Madrinha estava terminando. Em pânico, ela fugiu do palácio.