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Scrooge-2 1
Patinhas McPato
Informações de fundo
Filmes DuckTales O Filme: O Tesouro da Lâmpada Perdida
Aconteceu no Natal do Mickey
O Natal Mágico do Mickey: Nevou na Casa do Mickey
Aconteceu de Novo no Natal do Mickey
Tico e Teco: Defensores da Lei (Participação)
Curtas
Programas de televisão
Jogos
Atrações de parque Mickey's Once Upon a Christmastime Parade
Light Magic
Disney Dreams!
Interpretado por
Interpretada por
Animadores Ward Kimball (Scrooge McDuck and Money)
David Block (Mickey's Christmas Carol)
Voz Bandeira eua Dallas McKennon (registro de 1960)
Bill Thompson (Scrooge McDuck & Money)
Alan Young (1974-2016)
Jack Wagner (A Magic Kingdom Yuletide Special)
Will Ryan (Sport Goofy in Soocermania)
John Kassir (Mickey Mouse, 4 episódios)
David Tennant (DuckTales 2017, Tico e Teco: Defensores da Lei)
Eric Bauza (A Lenda dos Três Caballeros)
Enn Reitel (Parques da Disney e Kingdom Hearts III)
Bandeira Brasileira Hélio Ribeiro (desde 2015)
Antônio Patiño (DuckTales)
Isaac Bardavid (1983)
José Santa Cruz (2004)
Performance modelo
Designer Carl Barks
Inspiração Ebenezer Scrooge
Tio Bim de The Gumps
John D. Rockefeller
Honras e prêmios Nomeações no Grammy
O #1 na lista de 15 personagens fícticios mais ricos na revista Forbes em 2007, 2011 e 2013.
Nomeação NAVGTR (Alan Young)
Informações do personagem
Nome completo Patinhas McPato
Outros nomes

Sr. McPato
Tio Patinhas
O Pato Mais Rico do Mundo
Pintinhas
Patinhas McMilhões

Personalidade Avarento, rabugento, sovina, carinhoso, heróico, teimoso, honesto, engraçado, aventureiro, corajoso, egoísta, sábio, engenhoso, atencioso, sensível, talentoso, trabalhador, compassivo, leal, irritante, jovial, pão duro, as vezes generoso
Aparência Magro, velho, penas brancas, pés de pato laranjas, óculos de clipe nasal, cartola. casaco vermelho ou azul com colarinho e manga preta ou vermelha (dependendo do artista), sapatos nos pés
Ocupação Magnata comercial
Caçador de tesouros
Banqueiro
Alinhamento
Afiliações Empresas McPato (fundador e diretor)
Casa Escócia (lugar de nascimento)
Mansão Patinhas, Patópolis (residência atual)
Gosta
Não Gosta
Pais Fergus McPato (pai)
Donilda McPato (mãe)
Irmãos Hortênsia McPato (irmã)
Matilda McPato (irmã)
Gedeão McPato (irmão)
Patusco McPato (meio-irmão)
Outros parentes

Pato Donald (sobrinho)
Douglas McPato (primo)
Patico McPato (tio)
Jake McPato (tio)
Chico McPato (avô)
Maria Patilha (avó)
Dumbela Pato (sobrinha)
Huguinho, Zezinho e Luisinho (sobrinho-netos)
Silas McPato (tataravô)
Capitão McPato (antepassado)
Veja A Família Pato

Cônjuge(s)
Filhos
Animal de estimação Polly (papagaio)
Barão Itzy Bitzy (pulga)
Sortudo (roedor)
Clementina (gato)
Gatinho (bola de pelo)
Amigos Dora Cintilante, Pato Donald, Patralhão, Huguinho, Zezinho e Luisinho, Margarida, Mickey Mouse, Minnie Mouse, Pateta, Gansolino, Ludovico Von Pato, Vovó Donalda, Madame Cotinha, Capitão Boing, Professor Pardal, Patricia Vandepato, Bentina Patilda, Brigitte, Leopoldo, Ganso Gastão, Bubba, Tootsie a Triceratops, Darkwing Duck, Pluto, Lena, José Carioca, Panchito Pistoles
Inimigos Irmãos Metralha, Mamãe Metralha, Vovô Metralha, Pão-Duro MacMonei, Bafo, Maga Patalojika, Porcolino Leitão, Mortimer Mouse, Dracula Pato, Merlock, Dijon, Mancha Negra, Milionaria Vanderbucks, El Capitan, Joaquin Slowly, Bebes Metralha, Laércio, Sapo Liu Hai, Mark Bico, Toth-Ra, Capitão Barba Negra
Habilidades

Posssesoes

Sua bengala
Moedinha Número Um
Armamento
Estado
Citação


Patinhas McPato (mais conhecido como Tio Patinhas), é um personagem da Disney criado pelo cartunista Carl Barks. Sua primeira aparição em quadrinhos em dezembro de 1944. Tio materno do Pato Donald e oriundo da Escócia, Patinhas é o pato mais rico do mundo, com uma fortuna que começou quando minou ouro no Canadá e é ajudada por sua avareza que o impede de gastar mais que o necessário.

Biografia[]

Patinhas nasceu em Glasgow, Escócia, filho de Fergus McPato e Donilda O'Pato. Ele era o mais velho dos quatro filhos, consistindo em si mesmo, seu irmão mais novo, Gedeão McPato, e duas irmãs mais novas Matilda e Hortênsia; por este último, Patinhas teria seu sobrinho mais próximo, Pato Donald. De arcodo com a história, o primeiro encontro de Patinhas com o dinheiro aconteceu como um jovem engraxate. Depois de completar seu primeiro brilho, Patinhas foi recompensado com um centavo americano. Isso deu a origem á filosofia de negócios do Patinhas de trabalhar duro e honestamente, enquanto o próprio centavo se tornaria a base da riqueza de Patinhas e seu bem mais precioso. Patinhas foi ainda mais inspirado a emigrar para os Estados Unidos em busca de sua fortuna. Ele acabaria por encontrar uma casa na cidade de Patópolis.

Após a saída de Patinhas na Escócia, ele embarcaria inúmeras aventuras pelo mundo em busca de tesouros e outras maneiras de expandir sua riqueza. Ele reuniria vários rivais durante suas aventuras, incluindo seu arqui-inimigo Pão-Duro Mac Mônei, Dora Cintilante (com quem desenvolveria um relacionamento ambiguamente romântico) e uma grande organização/família de bandidos conhecidos coletivamente como os Irmãos Metralha.

Com o passar dos anos, Patinhas tornou-se cada vez mais obcecado por sua riqueza. Tanto que, aos poucos, foi perdendo o contato com a família e o círculo social. Apesar de ter ganhando a vida honestamente, a reputação de Patinhas era a de um empresário excessivamente astuto e ás vezes implacável que coloca o dinheiro acima de tudo. Suas condições de vida variam entre as histórias, mas ele é famoso vivendo na Mansão McPato. A maior parte da riqueza de Patinhas (principalmente moedas de ouro) reside na sua Caixa-Forte; quando não está cuidando do seus negócios, Patinhas passa seu tempo livre mergulhando na sua caixa-forte e nadando em suas profundezas douradas como se fosse um piscina. Na encarnação de 2017 de DuckTales, Patinhas nasceu em 1867, como nas histórias de Don Rosa, mas através de várias aventuras envolvendo coisas como ser congelado, preso em dimensões alternativas ou descobrir a fonte da juventude, acabou estendendo a sua vida significativamente e até os dias modernos, colocando-o cronologicamente em torno de 150 no início do show (permitindo que os escritores mantenham suas origens no século 19 dos quadrinhos clássicos da Barks criados nas décadas de 1940-60), mantendo sua idade física ambígua, mas em forma.

Idade[]

Patinhas é descrito como um pato idoso. A única vez que uma idade específica foi declarada foi no quadrinho de uma página de 1955, Watt on Occasion (Tio Patinhas #12), pelo criador do Patinhas, onde Patinhas comemora seu 75ª aniversário. De arcodo com o quadrinho, Zio Paperone e I'oro del Klondike ("Tio Patinhas e o Ouro de Klondike"), do famoso artista da Disney, Romano Scarpa, Patinhas nasceu em 1897, fazendo dele 73 anos de idade quando a história foi publicada pela primeira vez. Em 1907. No entanto, em The Life and Times of Scrooge McDuck, de Don Rosa, Patinhas comemora seu 10° aniversário em 1877 (conforme a capa da revista), completando assim 80 anos quando conhece seus sobrinhos no último capítulo da série. Em DuckTales O Filme: O Tesouro da Lâmpada Perdida, ele se refere a 40 anos como "a maior parte da sua vida", colocando sua idade abaixo de 80 anos.

Personalidade[]

O prestigioso título de Patinhas McPato de "pato mais rico do mundo" foi conquistado através de anos de trabalho duro, inteligência bem utilizada, honestidade, perseverança e extrema parcimônia. Ele é um aventureiro e oportunista, tendo percorrido alguns dos cantos mais exóticos do mundo em busca de tesouros e riquezas. A experiência de Patinhas e os métodos de negócios lucrativos o colocaram em ligas além da sua concorrência, e ele carrega essa reputação com conhecimento e orgulho. Ele tem um grande amor por dinheiro, ouro e tesouros valiosos, e experimenta grande angústia quando seu dinheiro está em perigo, e faz um grande esforço para gastar o mínimo possível e proteger sua amada fortuna de ser roubada ou prejudicada. Ao fazer isso, Patinhas constantemente tem que proteger seu dinheiro de inúmeras ameaças como os Irmãos Metralha, que tentam invadir a Caixa-Forte do Patinhas e rouba-los dos depósitos de dinheiro de dentro, e a feiticeira convicente Maga Patalógica, que está determinada a roubar da Moedinha Número Um do Patinhas, para derretê-lo em um amuleto que lhe concederá o Toque de Midas.

Ao colocar tanto tempo e dedicação para aumentar a sua riqueza, Patinhas tornou-se um pouco sólida ao longo dos anos. Frio e quase implacável, ele é quase mortalmente protetor a sua riqueza.

História nos quadrinhos[]

Primeira aparição[]

Tio Patinhas, surgiu nos quadrinhos em dezembro de 1947 em "Natal nas Montanhas", história escrita e desenhada por Carl Barks. Patinhas era um velho barbudo, de óculos e razoavelmente rico, que andava curvado sobre sua bengala e vivia isolado numa "grande mansão". Na história, Patinhas convida seu sobrinho Pato Donald e sobrinhos-netos Huguinho, Zezinho e Luisinho para sua cabana nas montanhas, planejando armar um susto e divertir-se com a desgraça dos sobrinhos.

A figura de um pato escocês já havia sido usada pela Disney em um desenho chamado O Espírito de 1943, propaganda americana de guerra e que, portanto, é considerado um desenho banido comercialmente. Naquela ocasião esse pato fora a parte da consciência do Pato Donald, ou seja, a parte poupadora, que estava em conflito com a parte gastadora, curiosamente parecida com o futuro personagem Ganso Gastão, que também seria criado na mesma época que Patinhas.

Barks mais tarde relatou: "Natal nas Montanhas" foi apenas minha primeira ideia para se criar um tio velho e rico. Eu o fiz muito velho e muito fraco. Descobri mais tarde que tinha que torná-lo mais ativo. Não poderia deixar um velho comum fazer as coisas que eu queria que ele fizesse".

Personagem regular[]

Na verdade, Barks criara Patinhas para uma aparição única, mas logo decidiu que poderia aproveitar o personagem em outras histórias. Barks seguiu retocando a aparência e a personalidade de Patinhas nos anos subsequentes.

Em sua segunda história, “O Segredo do Castelo” (publicada em junho de 1948 e, no Brasil, em capítulos, nos três primeiros números da revista brasileira O Pato Donald, lançada pela Editora Abril em julho de 1950), Tio Patinhas recrutava seus sobrinhos para procurarem um tesouro escondido no castelo ancestral da família McPatinhas, na Escócia. Em “Perdendo a Esportiva" (novembro de 1948) surge o tradicional título e bordão de Patinhas: “O pato mais rico do mundo”.

Primeiras pistas sobre o passado de Patinhas[]

"Donald na África", publicada em agosto de 1949, foi a primeira história a dar pistas do passado de Patinhas com a apresentação de dois personagens. Um era Foola Zoola, um velho feiticeiro africano e chefe da tribo de vodu que lançou uma maldição sobre Patinhas como vingança pela destruição de sua aldeia e tomada das terras de sua tribo décadas antes.

Patinhas confidenciou a seus sobrinhos que usara um exército de “cortadores de gargantas” para fazer a tribo abandonar suas terras, a fim de estabelecer uma colônia de exploração de diamantes. A história diz que o evento se deu em 1879, mas a data seria posteriormente corrigida para 1909 para encaixar-se com a história pessoal de Patinhas.

O outro era Zumba o Zumbi, o instrumento de maldição e vingança do feiticeiro. Pelo que consta, ele passou décadas em busca de Patinhas até chegar a Patópolis, confundindo Donald com Patinhas. Zumba não era realmente um morto-vivo e Foola Zoola não praticava necromancia.

Barks, com uma nota do ceticismo freqüente em suas histórias, explicou que o zumbi era uma pessoa viva; não tinha morrido, mas de algum modo caiu na influência de um feiticeiro. Embora algumas cenas da história fossem pretendidas como paródia do filme ‘’White Zombie’’ de Bela Lugosi, a história é a primeira a focalizar não apenas o passado de Patinhas, mas a também tocar nos aspectos mais sombrios de sua personalidade.

Precursores de histórias posteriores[]

“Em Busca do Unicórnio”, publicada em fevereiro de 1950, apresentou o zoológico particular de Patinhas. Um de seus pilotos tinha conseguido fotografar o último unicórnio vivo, que habitava o lado indiano dos Himalaias. Em proposta a seus sobrinhos Donald e Gastão, Patinhas ofereceu uma recompensa ao primeiro que capturasse o unicórnio para sua coleção de animais.

Esta foi também a história que apresentou seu avião particular. Mais tarde Barks estabeleceu Patinhas como um experiente aviador. Donald tinha sido mostrado anteriormente como também sendo um aviador hábil, e MacMônei também em histórias posteriores. Em comparação, Huguinho, Zezinho e Luisinho foram descritos somente tomando lições de voo na história “Ouro Congelado” (publicada em janeiro de 1945).

Em “The Pixilated Parrot”, publicada em julho de 1950, surge a precursora da Caixa-Forte de Patinhas. Esta história diz que o edifício-sede de Patinhas contém “três acres cúbicos de dinheiro” Dois assaltantes sem nome que aparecem momentaneamente durante a história são considerados os precursores dos Irmãos Metralha.


Patinhas como personagem principal[]

“Meu Reino por uma Ampulheta” publicada no Brasil em 1969, e originalmente publicada em setembro de 1950, é considerada a primeira história a mudar o foco das histórias de Pato Donald para Tio Patinhas. Durante a história, apresentaram-se diversos novos temas para Patinhas.

Pela primeira vez, Donald declara que seu tio praticamente é o dono de Patópolis, uma afirmação que mais tarde o rival de Patinhas, Patacôncio, levaria a disputa. Patinhas dá a primeira dica de que não nasceu na riqueza, pois lembra ter comprado a ampulheta da história em Marrocos, quando era um menino de cabine na tripulação de um navio. É também a primeira história em que Patinhas menciona o conhecimento de outras línguas e outros alfabetos além do latino, pois durante a história ele fala árabe e lê o alfabeto árabe.

O tema seria desenvolvido em histórias posteriores. Barks e o roteirista contemporâneo de Patinhas, Don Rosa, retrataram o personagem como fluente em árabe, holandês, alemão, mongol, espanhol, maia, finlandês e vários dialetos de chinês. Patinhas aprendeu esses idiomas em muitos anos vivendo ou viajando em várias regiões do mundo. Outros roteiristas mostraram Patinhas como tendo pelo menos noções básicas de várias outras línguas.

O Patinhas de “Meu Reino por uma Ampulheta” é mostrado mais positivamente que em histórias anteriores, mas também vemos seu lado de vilania. O objetivo de Patinhas é retomar uma ampulheta mágica que dera a Donald sem saber que funcionava como um amuleto protetor para ele. Para convencer seus sobrinhos a devolvê-la, Patinhas os persegue através de Marrocos, aonde tinham ido parar anteriormente na história. Digna de nota é a cena em que Patinhas põe Donald amarrado e faz cócegas nele com uma pena para conseguir que ele revele o paradeiro da ampulheta. Finalmente Patinhas consegue recuperá-la, trocando-a por um jarro de água, pois encontrara seus sobrinhos exaustos e sem suprimentos no meio do deserto. Patinhas explica que pretendia dar uma oferta melhor, mas não podia resistir a ter alguém à sua mercê sem tirar vantagem disso.

Patinhas ganhou mais importância com o início da publicação de revistas escritas por Carl Barks com o título "Tio Patinhas" em 1952. A 1º revista foi publicada em Março de 1952 com a história "Nadando em Dinheiro ou Pobre Tio Patinhas", publicada em Portugal na revista "Obras-Primas da Bd Disney 9", "Carl Barks 1952-1954".

Desenvolvimentos finais[]

Em “A Financial Fable”, publicada em março de 1951, Patinhas dá a Donald algumas lições de produtividade como fonte de riqueza, junto com as leis de oferta e demanda. Mais importante, foi a primeira história em que Patinhas observa como Huguinho, Zezinho e Luisinho são diligentes e industriosos, o que os tornava mais semelhantes a Patinhas do que a Donald. O vínculo entre tio-avô e sobrinhos-netos se fortaleceria em histórias posteriores.

“Terror of the Beagle Boys”, publicada em novembro de 1951, apresentou os leitores aos Irmãos Metralha, apesar de o Patinhas da história parecer já ser conhecido deles. “The Big Bin on Killmotor Hill” apresentou a Caixa-Forte de Patinhas, construída no Morro Mata-Motor no centro de Patópolis.

A esta altura, Tio Patinhas já era familiar aos leitores nos Estados Unidos e na Europa. Outros roteiristas e artistas Disney além de Barks começaram a usar o personagem em suas histórias, como o italiano Romano Scarpa. Em março de 1952 a Western Publishing, editora dos quadrinhos Disney nos EUA, lançou a primeira edição da revista ‘’Uncle Scrooge’’, destacando Patinhas como protagonista. A história em destaque, “Only a Poor Old Man” se tornou, junto com “Back to the Klondike” (publicada em março de 1953), a maior influência na definição do caráter, passado e crenças do personagem.

Daí em diante, Barks produziu a maior parte de suas histórias mais longas e aventurescas para a ‘’Uncle Scrooge’’, enquanto as histórias de dez páginas da ‘’Walt Disney’s Comics and Stories’’ continuaram a destacar Donald e focalizar na comédia. Nas histórias de Patinhas, os sobrinhos eram escalados como assistentes, acompanhando o velho pato em suas aventuras pelo mundo. Esta mudança de foco de Donald para Patinhas também se refletiu nas histórias de outros roteiristas contemporâneos. Patinhas continua sendo uma figura central do universo de quadrinhos dos patos.

Era moderna[]

Após a aposentadoria de Barks, o personagem continuou a estrelar histórias de outros artistas. Em 1972, Barks foi persuadido a escrever mais histórias para a Disney. Ele escreveu histórias dos Escoteiros Mirins, onde Patinhas muitas vezes fazia papel de vilão, semelhante ao que ele teve em sua primeira história. Nas mãos de Barks, Patinhas sempre era um personagem maleável que assumiria qualquer personagem conveniente para a trama. O escritor e artista italiano Romano Scarpa fez várias adições ao universo do Tio Patinhas, incluindo personagens como Brigite, a eterna pretendente do pato avarento. Essa personagem apareceu principalmente em quadrinhos europeus. Também é o caso do rival de Patinhas, Patacôncio (criado por Barks para apenas uma história) e o primo de Donald, Peninha, que às vezes, trabalha como repórter para o jornal A Patada. Colhão Gostosão

Outro grande desenvolvimento foi a chegada do escritor e artista Don Rosa em 1986 com sua história "O Filho do Sol", nomeada para um Prêmio Harvey, como uma das maiores honras da indústria de quadrinhos. Rosa disse nas entrevistas que ele considera o Tio Patinhas como seu personagem favorito da Disney. Em uma entrevista com o norueguês "Aftenposten" em 1992, Don Rosa diz que: "no início, Patinhas devia a sua existência a seu sobrinho Donald, mas isso mudou e hoje é Donald que deve sua existência a Patinhas". Ele também diz que esta é uma das razões pelas quais ele prefere o Tio Patinhas.

Outros artistas notáveis ​​da Disney que trabalharam com o personagem foram Marco Rota, William Van Horn e Tony Strobl.

Europa[]

Muitos dos quadrinhos europeus baseados no Universo da Disney criaram sua própria versão do Tio Patinhas, geralmente envolvendo-o em aventuras de comédia. Isto é particularmente verdadeiro para os quadrinhos italianos, que foram muito populares nas décadas de 1960 e 1980 na maioria das partes da Europa continental ocidental. Nestes, Patinhas é principalmente um anti-herói que arrasta seus sobrinhos os quais sofrem muito tempo durante as caças ao tesouro ou em seus negócios. Donald é um participante relutante nessas viagens, apenas concordando em acompanhar quando seu tio lembra-lhe de suas dívidas que lhe deve, ameaçando-o com uma bengala ou um golpe. Quando promete a Donald uma parte do tesouro, Patinhas, no final da aventura, nega ao sobrinho sua parte, mantendo tudo para si mesmo. Depois que Donald e os meninos arriscam a vida - algo pelo qual Patinhas mostra pouca preocupação - ele tende a acabar sem nada.

Outra brincadeira das histórias é quando Patinhas relembra suas antigas aventuras para Donald e este mostra um grande desconforto ao ouvir histórias intermináveis ​​e cansativas.

No Brasil[]

Tio Patinhas está presente nos quadrinhos no Brasil desde 1950, quando foi atração da edição número 1 de O Pato Donald. A revista Almanaque Tio Patinhas (mais tarde simplesmente Tio Patinhas) foi lançada em 1963, mantendo-se como um título de sucesso da Editora Abril até julho de 2018, quando a Editora deixou de publicar as edições da Disney no Brasil.

Desde os anos 60 os artistas de quadrinhos brasileiros têm produzido incontáveis histórias de Tio Patinhas, o que reforçou seu posto de destaque entre as personagens Disney. A maioria das histórias brasileiras retrata o cotidiano do jornal de Patinhas A Patada, no qual Donald e Peninha são repórteres.

O primeiro dos manuais Disney inteiramente produzido no Brasil foi o Manual do Tio Patinhas (1972). Em 1977 Patinhas ganhou destaque como personagem do fascículo número 1 do Grande Almanaque Disney, relançado como O Grande Livro Disney.

Depois de 68 anos, a Editora Abril encerrou sua publicação de quadrinhos Disney, com revistas lançadas em julho de 2018. Em março de 2019, a revista será publicada pela editora gaúcha Culturama.

Caracterização[]

Riqueza[]

Tio Patinhas é considerado o pato mais rico do mundo. Ele mantém grande parte de sua riqueza em uma enorme Caixa-Forte na cidade de Patópolis. Contudo, ele possui muito mais em bancos e propriedades espalhados em todo o mundo. Nos quadrinhos, a fortuna de Patinhas é estimada em números absurdos, especialmente "quaquilhões". As empresas em sua posse são tantas que Patinhas ocasionalmente não consegue lembrar de todas.

Um homem de negócios perspicaz e notável, seu passatempo favorito é mergulhar e nadar em seu dinheiro, sem lhe causar prejuízo. Ele também é o membro mais rico do Clube dos Milionários de Patópolis, uma sociedade que inclui os empresários mais bem sucedidos do mundo e permite que eles mantenham contato entre si. Mac Mônei e Patacôncio também são membros influentes do Clube. Sua posse mais famosa e apreciada é a Moedinha Número Um.

A avaliação da fortuna do Tio Patinhas segundo Barks em "Qual é o mais rico do mundo?" (1956) não está clara. De acordo com Barks, Patinhas possui "Um multiplujilhão, nove obstáculhões, seiscentos e vinte e três dólares e sessenta e dois centavos". No episódio de DuckTales, "A Mudança", Patralhão (contador de Patinhas) observa que a Caixa-Forte contém "607 tilhões, 386 zilhões, 947 trilhões, 522 bilhões de dólares e 36 centavos". Don Rosa em a Saga do Tio Patinhas observa que a fortuna dele equivale a "Cinco multiplujilhões, nove impossibidilhões, sete fantastiquilhões de dólares e dezesseis centavos". Uma bolha de pensamento de Tio Patinhas, em "Letter to Santa" (publicada em 1949), ele afirma claramente: "O que são onze octilhões de dólares, se eu não fizer um grande barulho sobre isso?" No primeiro episódio da série Ducktales de 2017, Patinhas afirma que ele possui "um negócio de vários trilhões de dólares".

A revista Forbes ocasionalmente tentou estimar a riqueza de Patinhas em termos reais. Em 2007, a revista estimou sua riqueza em US $ 28,8 bilhões; em 2011, subiu para US $ 44,1 bilhões devido ao aumento dos preços do ouro. Em 2012, seu rival Mac Mônei aparecia em seu lugar com a implicação de ter vencido a fortuna de Patinhas em uma aposta, ocupando a segunda colocação atrás apenas do dragão Smaug do livro O Hobbit. No ano seguinte, Patinhas voltou, ocupando a primeira colocação com uma fortuna estimada em US$65,4 bilhões. O canal do YouTube, Game Theory, usou o tamanho da Caixa-Forte do Tio Patinhas como base e calculou que poderia conter mais de US $ 300 trilhões. Seja qual for a quantia, Tio Patinhas nunca considera que é o suficiente. Ele acredita que deva continuar ganhando ainda mais dinheiro. Um fato interessante é que na grande maioria das vezes, Patinhas consegue obter lucros em qualquer negócio.

Educação[]

Patinhas nunca terminou a escola, já que havia abandonado-a em uma idade precoce. No entanto, ele tem uma mente aguda e está sempre pronto para aprender novas habilidades. Por causa de sua ocupação secundária como caçador de tesouros, Patinhas tornou-se um erudito arqueólogo amador. Começando com Barks, vários escritores explicaram como Patinhas se tornou consciente dos tesouros que decidiu procurar. Isso geralmente envolve períodos de pesquisa que consultam várias fontes escritas em busca de passagens que podem levá-lo a um tesouro. Muitas vezes, Patinhas decide procurar a verdade possível por trás de lendas antigas ou descobre referências obscuras às atividades de antigos conquistadores, exploradores e líderes militares que considera bastante interessantes para começar uma nova expedição.

Como resultado de sua pesquisa, Patinhas construiu uma extensa biblioteca pessoal, que inclui muitos livros raros. Nas histórias de Barks e Rosa, entre as peças premiadas desta biblioteca está uma coleção quase completa de registros navais espanhóis e holandeses dos séculos XVI e XVII. Suas referências aos destinos de outros navios muitas vezes permitiram que Patinhas localizasse navios afundados e recuperasse seus tesouros de suas covas aquosas. Principalmente por ser autodidata, Patinhas é um firme crente no ditado "conhecimento é poder". Ele também é um lingüista e empresário realizado, tendo aprendido a falar várias línguas diferentes durante suas viagens de negócios ao redor do mundo, vendendo refrigeradores para esquimós, fabricantes de moinhos de vento para os Países Baixos, etc.

Moralidade e crenças[]

Como homem de negócios e caçador de tesouros, Patinhas é notável por sua necessidade de criar novos objetivos e enfrentar novos desafios. Conforme o personagem criado por Barks, para Patinhas “sempre há um novo arco-íris.” A frase foi usada como título de um dos quadros mais conhecidos de Barks retratando Patinhas. Os períodos de inatividade entre aventuras e a falta de desafios sérios tendem a deprimir Patinhas de vez em quando; algumas histórias descrevem esta fase como tendo efeitos negativos em sua saúde.

Nas histórias do roteirista Guido Martina e ocasionalmente nas de outros, Patinhas tem um cinismo notável, especialmente quanto a idéias de moralidade nos negócios e à busca de seus objetivos. Estes traços de caráter se afastam do conceito original criado por Barks, mas têm sido aceitos como uma interpretação válida da maneira de pensar de Patinhas. Nas versões holandesas e italianas, ele regularmente obriga Donald e seus sobrinhos a polir as moedas uma a uma para receber as dívidas de Donald; Patinhas não pagará muito por esse trabalho longo, tedioso e inovador. No que diz respeito a ele, até 5 centavos por hora são despesas demais.

Entretanto, Patinhas parece ter um sentido pessoal de honestidade que lhe assegura um certo autocontrole. Como conseqüência, pode freqüentemente ser visto mudando seu curso de ação quando dividido entre uma perseguição sem escrúpulos de seu objetivo real e usar as táticas que considera mais honestas. Por vezes, pode sacrificar seu objetivo para permanecer dentro dos limites de seu sentido de honestidade. Diversos fãs do personagem consideram que essas interpretações de Patinhas acrescentam profundidade à sua personalidade: baseado nas decisões que faz, Patinhas pode ser o herói ou o bandido de suas histórias. Este é um traço em comum com seu sobrinho Pato Donald. O sentido de honestidade Patinhas também o torna diferente de seu rival Mac Mônei, que não conhece tais entraves em suas próprias ações. Durante a série de desenhos animados DuckTales, às vezes ele seria ouvido dizendo a Mac Mônei: "Você é um trapaceiro, e os trapaceiros nunca prosperam!"

Patinhas tem um temperamento explosivo e raramente hesita em usar de violência contra quem provoca sua ira (muitas vezes, seu sobrinho Donald, mas também cobradores de impostos, bem como vendedores porta-a-porta); entretanto, parece se opor ao uso de força letal. Às vezes até poupou as vidas dos inimigos que tinham ameaçado sua própria vida. De acordo com a própria explicação de Patinhas, fez aquilo (não "matar) para não carregar sentimento de culpa sobre suas mortes, mas geralmente não espera nenhuma gratidão deles. Patinhas também expressou opinião de que só nos contos de fadas os maus se tornam bons, e que é velho demais para acreditar em contos de fadas. Nas histórias de produção italiana das décadas de 1950 a 1970, no entanto, particularmente aquelas escritas por Guido Martina, Patinhas freqüentemente age de maneira diferente das produções de quadrinhos americanas ou dinamarquesesas.

Carl Barks deu a Patinhas uma ética definitiva consoante com a era em que construiu sua fortuna. É óbvio que a criação de Barks é avessa à desonestidade na busca do dinheiro. O Patinhas de Don Rosa é uma caricatura do original de Barks, mostrando muito mais freqüentemente a raiva, a malícia e a violência em resposta às situações. Quando os produtores dos estúdios Disney contemplaram pela primeira vez fazer um desenho animado de Patinhas nos anos 50, os diretores não tiveram nenhuma compreensão do caráter de Patinhas McPatinhas: simplesmente o viram como uma versão de Ebenezer Scrooge, um personagem pouco simpático. No fim, arquivaram a idéia porque um pato que só era louco por dinheiro não era engraçado o bastante. Muitos dos quadrinhos europeus de Patinhas também tenderam à comédia.

Em uma entrevista, Barks resumiu suas crenças sobre Scrooge e o capitalismo:

Sempre olhei para os patos como seres humanos caricaturados. Ao reler as histórias, percebi que eu tinha conseguido um pouco de profundidade em alguns deles: havia filosofia lá que eu não tinha percebido que estava colocando. Era uma característica adicional que acompanhava as histórias. Penso que muita filosofia nas minhas histórias é conservadora e conservadora no sentido de sentir que nossa civilização atingiu o pico por volta de 1910. Desde então, estamos em decadência. Grande parte da cultura mais antiga tinha qualidades básicas de que o novo material que mantemos na incubação nunca pode-se combinar.

Olhe para as magníficas catedrais e palácios que foram construídos. Ninguém pode construir esse tipo de coisa hoje em dia. Além disso, acredito que devemos preservar muitos antigos ideais e métodos de trabalho: honra, honestidade, permitindo que outras pessoas acreditem em suas próprias idéias, não tentando forçar a todos uma forma. O que tenho contra o atual sistema político é que ele tenta fazer todos exatamente iguais. Devemos ter um milhão de padrões diferentes.

Eles dizem que pessoas ricas como os Vanderbilts e Rockefeller são pecaminosas porque acumularam fortunas, explorando os pobres. Eu sinto que todos devem ser capazes de subir tão alto quanto podem ou querem, desde que não matem ninguém ou oprimam outras pessoas no caminho certo. Um pouco de exploração é algo que você vê na natureza. Nós o vemos na ordem pecaminosa dos animais - todos devem ser explorados ou explorar alguém em certa medida. Eu não me ressenti com essas coisas.

Em outros meios[]

Tio Patinhas apareceu em vários meios, além dos quadrinhos. A voz do personagem foi ouvida pela primeira vez no álbum de disco Donald Duck e His Friends (1960) com Dal McKennon na dublagem. A estreia de Patinhas em desenho animado (exceto por uma breve ponta na abertura do Clube do Mickey) se deu no curta-metragem de 1967 Scrooge McDuck and Money, (na voz de Bill Thompson) no qual ensina a seus sobrinhos algumas lições básicas sobre finanças.

Em 1974, a Disneyland Records lançou uma adaptação do clássico de Charles Dickens, A Christmas Carol, para o qual Alan Young foi contratado para dublar o Tio Patinhas interpretando o personagem que inspirou seu nome, Ebenezer Scrooge. Oito anos depois, a Walt Disney Animation Studios decidiu fazer uma paródia desta mesma história, desta vez apelidado de Um Natal de Mickey Mouse (1983), e mais uma vez contratou Young para a dublagem. Tio Patinhas também apareceu no papel de si mesmo no especial de televisão Soccermania (1987) com Pateta (a única vez em que ele foi dublado por Will Ryan).

O maior papel de Patinhas fora dos quadrinhos viria em 1987 como protagonista de DuckTales, um seriado de animação livremente baseado nas histórias de Carl Barks e onde Alan Yong voltou a dublar o personagem (no Brasil, foi dublado por Antônio Patiño). Patinhas torna-se o guardião de Huguinho, Zezinho e Luisinho quando Donald se alista na Marinha. Esta série, estreou em um especial de mais de duas horas em 18 de setembro de 1987, enquanto os episódios regulares começaram três dias depois. O personagem Patinhas de DuckTales é consideravelmente mais gentil diferente da maioria das suas aparições anteriores; sua crueldade é reduzida e sua personalidade, muitas vezes abrasiva, é reduzida em muitos episódios para um velho tio sovina, porém adorável. Também existem várias referências das histórias de Barks, principalmente nos episódios da primeira temporada. Depois da série, Tio Patinhas também estrelou o filme DuckTales the Movie: Treasure of the Lost Lamp. Também foi mencionado em um episódio de Darkwing Duck, mas nunca foi visto nessa série.

Patinhas ainda participaria em Raw Toonage, Mickey Mouse Works e Disney's House of Mouse e dos filmes para vídeo Mickey's Once Upon a Christmas (dublado por Alan Young no original, Jorge Pires no Brasil, e Pedro Pinheiro em Portugal) e Mickey's Twice Upon a Christmas (a última atuação de Alan Young, que morreria em 2006; no Brasil, teve a voz de José Santa Cruz); do videogame Kingdom Hearts II, nos três videogames DuckTales e em alguns jogos gerais de tema Disney.

Nos novos DuckTales, Tio Patinhas é dublado pelo ator escocês David Tennant (Hélio Ribeiro no Brasil e Carlos Vieira de Almeida em Portugal), que convive com os sobrinhos e Donald. Esta série indica que Patinhas anteriormente se aventurou com seu sobrinho Donald e sua sobrinha Dumbela, mas um evento dez anos antes do início da série, resultou em brigas entre Patinhas e Donald. Patinhas parece ter uma atitude bastante negativa sobre a família, como resultado, e inicialmente não está interessado em passar tempo com os meninos até que eles o ajudem em algumas aventuras.

DuckTales[]

Na série DuckTales, lançada em 1987, Tio Patinhas adotou os sobrinhos (como Donald juntou-se à Marinha e está ausente) e, como resultado, suas características mais cruéis foram suavizadas um pouco. Enquanto a maioria de seus traços permanecem idênticos aos quadrinhos, ele é notavelmente mais jovial e menos irritável no desenho animado. No episódio "A Moedinha Número Um", Patinhas acredita que seu temperamento melhorou devido os sobrinhos e Patrícia (a neta de sua empregada, que veio morar em sua mansão), dizendo que "pela primeira vez desde que eu deixei a Escócia, eu tenho uma família". Embora Patinhas esteja longe de ser cruel nos quadrinhos, ele raramente é tão sentimental. Enquanto ainda procura por tesouros em DuckTales, muitos episódios se concentram em tentativas de frustrar os vilões. No entanto, permanece tão apertado com o dinheiro como sempre esteve. Mas, também tem um bom coração e é generoso com sua família e amigos.

Patinhas exibe um código de honra estrito, insistindo que a única maneira válida de adquirir riqueza é "ganhando honestamente", e ele faz grandes esforços para frustrar aqueles (às vezes até seus próprios sobrinhos) que ganham dinheiro desonestamente. Este código também o impede de nunca ser desonesto. Ele também expressa um grande desgosto quando é visto por outros como mentiroso ou trapaceiro voraz.

A série desenvolve a educação de Patinhas ao descrever sua vida como um indivíduo que trabalhou arduamente toda a vida para ganhar seu sustento e defendê-lo ferozmente contra aqueles que eram verdadeiramente desonestos, mas também defende sua família e amigos contra quaisquer perigos, incluindo vilões. Ele ensina seus sobrinhos a não serem desonestos com ele ou com ninguém. É mostrado que o dinheiro não é o mais importante em sua vida. Em um episódio em que estava sob um feitiço de amor, o que o leva a dedicar todo o seu tempo para uma deusa, os sobrinhos descobrem que a única maneira de quebrar o feitiço é fazer com que a pessoa perceba que o objeto de seu amor lhes custará algo que realmente ama. Os meninos acreditam que o amor de Patinhas é o dinheiro; no entanto, ele simplesmente decide desiste de sua riqueza, para que ele possa ficar com a deusa.

Na série, o Tio Patinhas demonstra uma força física considerável batendo sozinho em inimigos maiores. Ele acredita que sua força deve-se ao fato de "levantar sacos de dinheiro".

No reboot de DuckTales, lançado em 2017, Tio Patinhas é interpretado pelo ator escocês David Tennant, que mostra os sobrinhos e Donald morando em sua casa. Esta série indica que Tio Patinhas anteriormente se aventurou com seus sobrinho Donald e Dumbela Pato, mas um evento dez anos antes do início da série resultou em Tio Patinhas e Donald cortando laços. Ele parece ter uma atitude negativa em relação à família e, inicialmente, não está interessado em passar tempo com os meninos até ajudá-lo em algumas aventuras.

A Saga do Tio Patinhas[]

Ver artigo principal: A Saga do Tio Patinhas

Keno Don Hugo Rosa escreveu e desenhou "A Saga do Tio Patinhas", uma história completa em doze capítulos que narra a história do personagem e ganhou um Prêmio Eisner em 1995. Ao contrário da maioria de outros escritores Disney, Don Rosa considerou o Tio Patinhas como um personagem histórico cujas aventuras ocorreram nos anos cinquenta e sessenta e terminou (em sua morte) em 1967, quando Barks se aposentou. Ele considerou apenas as histórias de Barks canônicas, e elaborou uma linha de tempo, bem como uma árvore genealógica com base nas histórias de Barks. As edições posteriores incluíram capítulos adicionais. Sob Rosa, Patinhas tornou-se mais ético; enquanto ele nunca engana, explora implacavelmente quaisquer lacunas. Ele deve sua fortuna ao seu trabalho árduo e sua Caixa-Forte (ou Cofre) é "cheia de lembranças", uma vez que cada moeda representa algum momento de sua vida.

Don Rosa reuniu inúmeros elementos das histórias clássicas de Carl Barks para construir a extensa e completa biografia do pato, contando toda a sua jornada desde a infância pobre na Escócia até sua consagração como o pato mais rico do mundo.

O personagem é quase exclusivamente retratado como tendo trabalhado seu caminho até a escada financeira desde suas humildes raízes imigrantes. A série de quadrinhos "A Saga do Tio Patinhas", (escrita por Don Rosa) mostra Patinhas ainda um menino, trabalhando como engraxate nas ruas de Glasgow, sua terra natal. O momento crucial ocorre quando um trabalhador o paga com uma moeda de dez centavos americana, que era inútil em Glasgow. Enfurecido, Patinhas promete nunca ser enganado novamente, sendo "mais sabido do que os sabidões e mais duro do que os durões". Ele consegue trabalho em um navio de gado de Clyde para os Estados Unidos e deixa a Escócia para ganhar fortuna aos 13 anos. Em 1898, depois de muitas aventuras, ele finalmente termina no Klondike, onde encontra uma pedra dourada do tamanho de um ovo de gansa. No ano seguinte, já havia feito seus primeiros milhões e comprado a escritura da Colina Mata-Motor, do neto de Cornélio Patus. Patinhas finalmente chega em Patópolis em 1902. Depois de alguns eventos dramáticos, onde enfrenta tanto os Irmãos Metralha quanto o presidente Roosevelt, ele derruba o resto do antigo forte Patópolis e constrói sua famosa Caixa-Forte.

Nos anos a seguir, Tio Patinhas viaja por todo o mundo para aumentar sua fortuna, enquanto sua família permanece em casa para administrar seus negócios. Quando Patinhas finalmente retorna para Patópolis, em 1930, ele já é o pato mais rico do mundo, rivalizado apenas com Mac Mônei, Patacôncio, e de menos destaque, o marajá do país fictício Howdoyoustan (Hindustan). Suas experiências, no entanto, o transformaram em um avarento hostil e ele briga com sua própria família, que o abandona. Cerca de 12 anos depois, Patinhas se aposenta, mas acabou por retornar a vida pública 5 anos depois, após conhecer Donald, Huguinho, Zezinho e Lusinho e saírem pelo mundo em busca de mais aventuras.

Don Rosa, depois de concluir A Saga do Tio Patinhas, escreveu mais sete histórias que se encaixam entre os capítulos da Saga. Em uma oitava história, os Metralhas usam uma máquina do Professor Pardal para entrar no sonho de Patinhas (que sonhava com as suas aventuras da juventude), com o propósito de obterem o código secreto da caixa-forte.

Rosa continua sendo aclamado como quadrinista atualmente e foi nomeado para cinco Eisner Awards em 2007. Seu trabalho é regularmente reimpresso por si só, bem como as histórias de Barks para as quais ele criou uma sequência.

Rivais e inimigos[]

  • Mac Mônei --- Pão-duro que é o segundo pato mais rico do mundo;
  • Patacôncio --- Milionário mão aberta, de família rica, o terceiro pato mais rico do mundo (e segundo de Patópolis);
  • Maga Patalógica --- Bruxa que vive à beira do vulcão Vesúvio e é louca pela moedinha número 1;
  • Irmãos Metralha --- Grupo de ladrões que vivem tentando roubar a Caixa-Forte;
  • Irmãos Dalton --- Grupo de malfeitores que tentaram roubar ações e minas de ouro, em Dawson
  • Porcolino Leitão --- Agiota com quem Patinhas teve a primeira e única dívida.
  • Beth Von Pata --- Milionária escocesa, rival do Tio Patinhas.

Nomes do Tio Patinhas em vários idiomas[]

  • Inglês: Uncle Scrooge McDuck
  • Espanhol (Espanha): Tío Gilito
  • Espanhol (América Latina): Rico McPato
  • Catalão: Oncle Garrepa
  • Alemão: Dagobert Duck / Onkel Dagobert
  • Holandês: Dagobert Duck / Oom Dagobert
  • Húngaro: Dagobert McCsip
  • Estoniano: Onu Robert
  • Francês: Balthazar Picsou
  • Francês (Bélgica): Oncle Jérémie McDuck / Oncle Picsou
  • Latim: Scrúgulus Anas
  • Esperanto: Skruĝo MekAnaso
  • Grego: Skroutz Mak Dak (Σκρουτζ Μακ Ντακ)
  • Italiano: Zio Paperone (Paperon de' Paperoni)
  • Siciliano: Ziu Papiruni
  • Finlandês: Roope Ankka / Roope-setä
  • Sueco: Joakim von Anka / Farbror Joakim
  • Dinamarquês: Joakim von And / Onkel Joakim
  • Islandês: Jóakim Aðalönd / Jóakim frændi
  • Feroês: Gírikur gubbi
  • Norueguês: Skrue McDuck / Onkel Skrue
  • Tcheco: Strýček Skrblík
  • Eslovaco: Strýko Držgroš
  • Esloveno: Stric Skopušnik
  • Polonês: Sknerus McKwacz / Wujek Sknerus
  • Russo e Ucraniano: Skrudj MakDak (Скрудж МакДак)
  • Lituano: Skrudžas Makdakas
  • Letão: Tēvocis Knaps
  • Croata: Tvrdica McTwrdy
  • Chinês: Shǐgāozhì MàikèLǎoyā
  • Coreano: Seukeuruji MaekDeok
  • Japonês: Sukurūji MakuDakku
  • Vietnamita: Bác Scrooge

Galeria[]

Wiki-disney
Disney Wiki possui uma coleção de imagens e mídias relacionadas a Patinhas McPato.

Trivia[]

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